Colocar preços nos seus produtos parece simples à primeira vista. Mas, quem já tentou vender no Mercado Livre – principalmente no começo – sabe como é fácil se perder. Às vezes, a gente acha que está “ganhando no preço”, quando na verdade está perdendo margem a cada venda. Ou, quem sabe, vê o estoque parado e não entende onde está errando. Precificar exige atenção e, na maioria das vezes, um pouco de coragem para encarar os números de frente.
Neste artigo, falo sobre 7 erros de precificação mais comuns. Já adianto: mesmo vendedores experientes cometem essas falhas vez ou outra. O segredo está em identificar, ajustar e repetir o processo. Vou usar exemplos do dia a dia, trazer dados de pesquisas do setor e dar dicas práticas que podem ser aplicadas por qualquer vendedor.
1. Ignorar os custos escondidos
Já perdi a conta das vezes em que conversei com vendedores que precificam só olhando o custo da mercadoria. “Comprei por R$ 50, vendo por R$ 70 e pronto.” Só que a conta não fecha tão fácil assim. É fundamental considerar todas as despesas da operação: taxas do Mercado Livre, custos de embalagem, frete subsidiado, impostos e até aquele cafezinho da equipe, se for o caso.
Não conhecer todos os custos é como andar no escuro.
Superlógica alerta que ignorar estes detalhes acaba corroendo os lucros do vendedor sem que ele perceba. Uma análise completa dos custos é o primeiro passo para fugir desse erro. Planilhas ajudam, mas plataformas como o Hunter HUB automatizam o processo e sinalizam gastos que você talvez não tenha notado.
2. Copiar a concorrência sem analisar margem
Olhar o preço dos concorrentes no Mercado Livre é praxe. O problema está em simplesmente copiar, sem saber se aquele preço dá lucro ou prejuízo pra você. O vizinho pode até ter condições melhores de negociação com o fornecedor ou operar um volume maior… nada disso garante que os números dele sirvam pro seu negócio.
Abrasel comenta que comparar só por comparar é prejudicial. Para acertar na precificação, o ideal é criar uma tabela dos concorrentes diretos, somar seus próprios custos e entender sua margem antes de bater o martelo.
3. Não pesquisar o mercado com frequência
O mercado muda rápido. Um produto pode ser um sucesso hoje e encalhar na prateleira amanhã. Muitas pessoas só pesquisam preços uma vez e nunca mais reajustam. Contili lembra que a pesquisa de mercado precisa ser contínua. Veja tendências, pergunte o preço aos fornecedores, monitore os ajustes do mercado. O costume de “copiar ontem e vender hoje” pode não acompanhar as mudanças – e isso custa vendas.
Preços parados assustam ou afastam clientes que procuram novidade.
O Hunter HUB, por sinal, traz relatórios frequentes que ajudam a entender a movimentação dos preços e onde vale mexer. Não subestime a necessidade de atualização.
4. Manter preços estáticos por tempo demais
Manter o preço fixo por meses parece transmitir segurança ao consumidor e facilitar a rotina. Só que o efeito é justamente o contrário. Mudanças no custo de aquisição, aumento de taxas de marketplace ou variação do mercado, tudo isso deve ser refletido na sua etiqueta.
Sidicom recomenda o hábito de fazer pequenas mudanças nos preços de tempos em tempos. Assim, o cliente acostuma com a ideia de que o preço pode alterar por conta de promoções, demanda ou reajuste de custo. Vendedores que mantêm essa rotina ficam menos expostos a prejuízos inesperados quando um aumento é necessário.
5. Desconsiderar a percepção de valor do cliente
O preço não é só número. Ele passa uma mensagem. Um preço muito baixo pode fazer o consumidor desconfiar. Muito alto sem justificativa, e ele pula fora. Entender como seu cliente enxerga o produto e qual é o valor percebido dele é algo que vai além de cálculos. Às vezes a diferenciação está em um brinde, uma embalagem melhor, uma entrega mais rápida.
Testar variações de preço ajuda a encontrar o ponto de equilíbrio entre atratividade e lucratividade. O Hunter HUB permite simular cenários diferentes e ver o impacto imediato na margem e na percepção de mercado, tornando o processo menos arriscado e mais visual. Não existe fórmula perfeita, por vezes é necessário sentir a resposta do público.
6. Não considerar promoções e sazonalidade
Mudar o preço depende também do calendário. Black Friday, Natal, ou até o calorão no verão para quem vende sorvetes… Tudo tem seu ciclo. Quem esquece de planejar descontos, combos ou até reajustes temporários perde oportunidade de girar o estoque. Pior, pode acabar vendendo barato demais em época de alta demanda, ou caro demais quando a procura despenca.
Marcar no calendário datas estratégicas e usar ferramentas como o Hunter HUB para programar alterações de valores pode evitar correria de última hora. Só tome cuidado para não viver de promoção e confundir o cliente sobre o real valor do produto.
7. Não monitorar a concorrência de forma constante
Mais de 96% dos consumidores pesquisam em pelo menos quatro lojas antes de decidir a compra, segundo dados do E-Commerce Brasil. Ou seja, o mercado é transparente para o comprador, mas às vezes não para quem vende. Checar os preços dos principais concorrentes precisa virar rotina.
- Monte listas semanais ou use extensões de navegador
- Fique atento às alterações repentinas: queda ou alta repentina em muitos anúncios sinaliza tendência
- Não tente sempre ser o mais barato; avalie valor agregado
Plataformas como o Hunter HUB entregam comparativos prontos e alertas para variações bruscas. Essa é uma forma de agir rápido e não ser pego de surpresa.
Como identificar preços desalinhados com o mercado ou margens?
Se vendas caíram sem motivo aparente, ou os lucros sumiram mesmo com volume bom, provavelmente há um desalinhamento. Veja sinais comuns:
- Produto encalhado por semanas, mesmo bem avaliado
- Clientes perguntando sobre parcelamento, descontos ou “por que tão caro?”
- Margem negativa mesmo com preço próximo à concorrência (sinal de custo alto demais)
- Venda fácil, mas sem lucro (quando os custos e taxas estão escondidos no caminho)
Uma análise básica da concorrência também ajuda. Compare os três principais concorrentes, tire média dos preços e veja se está muito fora. Se sim, revise sua estratégia, ajustando custos ou mudando de fornecedor, se necessário.
Dicas práticas para ajustar sua precificação
- Anote todos os custos (produtos, embalagem, frete, taxas, impostos)
- Confira os preços dos três principais concorrentes
- Revise sempre que houver mudança de custo ou sazonalidade
- Teste faixas de preço para encontrar o mais atractivo para seu público, sem abrir mão da margem ideal
- Use ferramentas de precificação como o Hunter HUB para automatizar os ajustes e acompanhar a concorrência em tempo real
Às vezes, o simples hábito de revisar o preço a cada semana já coloca seu negócio à frente de quem só faz isso quando “dá tempo”.
Conclusão
Erros de precificação são comuns, e ninguém está totalmente livre deles, seja você iniciante ou já experiente no Mercado Livre. O segredo está em olhar para os números, questionar hábitos antigos e buscar atualização constante. Seja detalhista nos custos, atento à concorrência e aberto a testar novidades. Plataformas como o Hunter HUB surgem justamente para transformar esse desafio em algo mais leve, trazendo inteligência de dados e alertas em tempo real.
Precificar bem é crescer com segurança e vender com confiança.
Se você quer ir além da tentativa e erro, conheça as funcionalidades do Hunter HUB e veja como a nossa plataforma pode ajudar na sua rotina de preços competitivos, margem saudável e vendas em alta.
Perguntas frequentes
Quais são os erros de precificação mais comuns?
Os erros mais frequentes incluem ignorar custos escondidos, copiar preços da concorrência sem avaliar sua própria margem, não pesquisar o mercado regularmente, segurar preços estáticos por muito tempo, desconsiderar a percepção de valor do cliente, esquecer datas promocionais e deixar de monitorar a concorrência. Todos esses pontos podem prejudicar resultado e confiança do negócio.
Como evitar erros na hora de precificar?
Faça um levantamento completo dos custos, monitore a concorrência, pesquise o mercado periodicamente, ajuste os preços conforme mudanças de custos, e tenha atenção ao calendário promocional. Estar atento ao valor percebido e usar tecnologias como o Hunter HUB facilita bastante o ajuste constante.
O que é precificação incorreta?
É quando o preço do seu produto não reflete corretamente todos os custos envolvidos, a percepção de valor do cliente e o cenário da concorrência. Isso pode acontecer tanto para baixo (preço baixo demais, gerando prejuízo) quanto para cima (preço alto sem justificativa, afastando clientes).
Precificar barato demais prejudica vendas?
Sim. Além de corroer margens, um preço muito baixo pode assustar o consumidor – ele pode desconfiar da qualidade ou pensar que existe algum problema com o produto. O barato demais pode gerar vendas pontuais, mas não sustenta um negócio a longo prazo.
Como calcular o preço ideal de um produto?
O cálculo básico inclui: soma do custo do produto, despesas fixas e variáveis (impostos, taxas, embalagem, frete), margem de lucro desejada e análise da concorrência. Testar faixas de preço e observar a aceitação do cliente também ajudam muito na busca pelo valor ideal.